Papos de Anjo











Em Portugal, a doçaria conventual teve origem no século XV, aquando da colonização da Ilha da Madeira e do cultivo da cana de açúcar. Nesta altura o açúcar recebeu uma atenção especial e foi levado até aos conventos onde nasceu a tradição dos docinhos/bolos caracterizados por serem, na sua maioria, compostos por grandes quantidades de açúcar e gemas de ovos. 
 
Eu sei que ainda falta muito tempo para o Natal...mas eu sou uma amante de doçaria conventual e não quis esperar tanto para fazer/provar estas delícias.





Bolinhos de Gema:
5 gemas 
1 ovo
1/2 colher de sopa de amido de milho (usei marca Espiga)
1/2 colher de café de fermento em pó


Calda Aromática:
250ml de água
250g de açúcar 
2 pedacinhos de casca de limão
1 pau de canela
1/2 colher de café de essência de baunilha



Pré-aquecer o forno a 180ºC.
Unte com margarina 12 forminhas de queque. Reserve.
Num recipiente junte as gemas e o ovo e bata (com a batedeira) até que aumentem de volume. Junte o amido de milho com o fermento e continue a bater até obter um creme fofo e volumoso. Coloque o creme nas forminhas mas sem as encher totalmente.
Leve ao forno durante 10-12 minutos.
Enquanto os papos de anjo cozem deve ir preparando a calda. Coloque todos os ingredientes da calda num tachinho e leve ao lume durante 2-3 minutos, mexendo ocasionalmente. Reserve e deixe arrefecer.
Quando os papos de anjo já estiverem cozidos, retire-os logo do forno, deixe arrefecer um pouquinho e desenforme. Pique cada bolinho com um palito de madeira de ambos os lados (excepto a parte de cima) e fazendo apenas um furinho em cada lado. Depois de a calda estar fria mergulhe cada um dos bolinhos furados na calda, disponha-os numa travessa funda e regue-os com a restante calda.


Quiche de Dois Queijos, Fiambre e Cogumelos










1 base redonda de massa folhada
3 fatias de queijo Gouda
50g de queijo de ovelha curado
5 fatias de fiambre
1/2 lata (pequena) de cogumelos laminados
3 ovos
1 pacote de natas light
Sal e pimenta preta q.b.


 
Pré aqueça o forno a 220ºC.
Numa tarteira de aro removivel coloque a massa folhada ainda com o papel vegetal. Molde de forma a que fique uma borda toda do mesmo tamanho, caso seja necessário dobre para dentro a massa excedente. Pique o fundo da massa com um garfo. Reserve.
Corte o fiambre em cubos também como os dois tipos de queijo. 
Escorra os cogumelos e reserve. 
Dentro da tarteira, e sobre a massa, espalhe os queijos, o fiambre e os cogumelos de modo a ficar uma mistura equilibrada. 
À parte, bata 3 ovos, junte-lhes as natas, torne a bater e tempere com sal e pimenta preta. Verta, com cuidado, sobre o preparado anterior.
Leve ao forno já quente durante cerca de 35-45 minutos, ou até a massa estar cozinha e estaladiça e a cobertura dourada.



Tarte de Chocolate e Nozes












1 base de massa quebrada
150g de nozes picadas (em pedaçinhos)
150g de açúcar
100g de chocolate em pó (usei marca Espiga)
4 ovos
3 dl de natas
1 dl de leite



Numa tarteira de fundo ou aro removivel coloque a massa quebrada ainda com o papel vegetal agarrado à mesma. Ajuste a massa na forma para que fique com as laterais todas do mesmo tamanho. Com um grafo pique o fundo da massa e reserve.
Pique as nozes em pedaços pequenos-médios e coloque-os sobre a base de massa, distribuindo-os igualmente sobre toda a área.
Num recipiente junte os restantes ingredientes e mexa bem usando uma vara de arames até obter uma mistura homogénea. Coloque este preparado sobre as nozes com muito cuidado e de forma a não retirar as nozes do fundo da tarte.
Leve ao forno a 190º por, aproximadamente, 45 minutos.
Assim que estiver cozido, retire-a do forno, deixe arrefecer e decore a gosto.



Nota: Com as natas que sobrarem do segundo pacote (1dl) pode cobrir a tarte, bastando, para isso, bate-las em chantily.


Almôndegas à Italiana








Este prato tão simples é, provavelmente, o mais emblemático da gastronomia italiana. E foi no filme "A Dama e o Vagabundo" da Disney que se tornou célebre por todo o mundo.




12-15 almôndegas de vaca
450g de tomate
1 dl de vinho branco
2 cebolas grandes
3 dentes de alho
1 folha de louro
1 cubo de caldo de carne
1 pitada de açúcar
manjericão e oregãos secos e picados q.b.
queijo ralado q.b.
sal e pimenta preta q.b.
água q.b.
amido de milho q.b. (opcional-usei marca Espiga)
esparguete cozido q.b.
azeite/óleo de amendoim q.b.




Comece por picar as cebolas e o alho na picadora. Reserve nu prato.
Lave e pele os tomates (pode usar de lata) e desfaça-os em puré usando a picadora. 
Num tacho largo com um pouco de azeite/óleo de amendoim adicione a mistura de cebola e alho que reservou. Deixe refogar um pouco, junte a folha de louro, o puré de tomate,1 pitada de açúcar (tem a função de "cortar" a acidez do tomate), o manjericão e os oregãos secos e picados, envolva bem e deixar cozinhar cerca de 5 minutos.
Distribuir as almôndegas sobre a cama do refogado, tempere com sal e pimenta, junte o cubo de caldo e o vinho branco e deixe evaporar um pouco. Junte um pouco de água, tape o tacho e deixe cozinhar cerca de 25 m, mexendo com muito cuidado para as almôndegas não se partirem. Rectifique o sal e a água (se o molho estiver muito aguado acrescente um pouco de amido de milho previamente dissolvido num pouco de água). Verifique a cozedura das almôndegas. 
Entretanto, já deve ter o esparguete cozinhado e escorrido.
Transfira o esparguete para uma travessa e disponha as almôndegas sobre ele e regue com o molho de tomate. Polvilhe com um pouquinho de queijo ralado e oregãos e sirva de seguida.

Gelatina de Pêssego










350ml de calda de pêssego (de lata ou caseiro, ver receita aqui)
Açúcar q.b. (pode, ou não, usar)
3-4 folhas de gelatina incolor (ou o equivalente em gelatina neutra em pó)




Coloque as folhas de gelatina dentro da calda de pêssego, deixe repousar por 10 minutos.
Coloque metade da calda num tacho e leve ao lume juntamente com o açúcar, mexendo sempre até que este último se dissolva. Em seguida, junte a gelatina com a restante calda, apague o lume e mexa com uma vara de arames para dissolver. Verta para uma forma e leve ao frigorifico durante, pelo menos, 6 horas, ou de um dia para o outro. Desenforme e sirva.


Nota: Pode substituir a calda de péssego por calda de ananás ou de outro fruto de lata e, assim, obterá gelatinas de diferentes frutos.




Pica-Pau de Porco








2 bifes de porco (usei do cachaço)
8 dentes de alho
1 folha de louro
100ml de vinho branco
1/2 colher de sopa de banha
20g de margarina
Molho de piripiri q.b. (ou piripiri em pó)
Sal e pimenta q.b.



Corte os bifes em pequenas tiras e pique metade dos dentes de alho. Num recipiente coloque a carne, os alhos picados, a folha de louro em bocados, sal, pimenta e o vinho branco. Deixe tomar gosto durante, pelo menos, 1 hora. 
Leve ao lume uma frigideira com os restantes dentes de alho, descascados e cortados em rodelas, a margarina e a banha. Junte a carne e deixe saltear.
Rectifique o sal e a pimenta, acrescente o líquido da marinada e deixe a carne cozinhar e o molho apurar, tendo o cuidado para que fique tenra e que não cozinhe demasiado.

Pavlova de Maracujá












A pavlova é uma sobremesa com a base de merengue e cobertura de chantilly e frutas. A sua base, o merengue, é crocante por fora e macia e húmida por dentro.
Esta sobremesa foi inventada depois de uma viagem da bailarina russa Anna Pavlova à Austrália e Nova Zelândia e é uma homenagem à mesma. Devido a tal, ambos os países reivindicam a invenção da iguaria, o que é fonte de conflito de opiniões entre eles.
Esta deliciosa sobremesa é já conhecida por todo o mundo mas é nos países da Oceania que ela tem mais importância, uma vez que faz parte das iguarias de festas tradicionais, como é o caso do Natal.




Merengue:
4 claras de ovo
14-16 colheres de sopa de açúcar (rasas)
1 colher de chá de vinagre de cidra
2 colheres de chá de amido de milho (usei marca Espiga)
1 colher de chá de essência de baunilha

Cobertura:
200ml de natas
2 colheres de sopa de açúcar (rasas)
Gotas de sumo de limão q.b.
6 maracujás (polpa e sementes)




Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Bata as claras em castelo pouco firme, estão no ponto quando formarem uma espécie de pequenos picos. Junte-lhes o açúcar (cerca de 4 colheres de sopa (rasas) por clara mas pode reduzir a quantidade se preferir) e bata um pouco mais. Adicione o vinagre, o amido de milho e a baunilha e bata só mais um pouco e na velocidade mínima.
Numa folha de papel vegetal faça um círculo de 20cm (+/- do tamanho de um prato) e sobre esse círculo disponha a mistura de claras, de modo a formar uma circunferência e sem sair muito da linha. Coloque o papel vegetal com o preparado dentro de um tabuleiro ou forma.  No centro do merengue faça uma espécie de cavidade e  alise a restante superfície (esta cavidade servirá para colocar parte da cobertura). Leve ao forno pré-aquecido. No momento em que colocar a pavlova no forno reduza a temperatura do mesmo para 150ºC. Deixe cozinhar até que todo o exterior da pavlova se encontre seco e ligeiramente dourado (cerca de 1 hora a 1h30, dependendo do forno). Quando estiver pronta, desligue o forno e deixe lá a pavlova até que esta arrefeça.
Enquanto isso, coloque um pacote de natas no congelador por 20 minutos e após este tempo bata-as em chantilly firme com algumas gotas de sumo de limão. Junte 2 colheres de sopa (rasas) de açúcar e bata mais um pouco. Reserve no frigorifico até que a pavlova esteja fria.
Quando isto acontecer, retire o papel vegetal da pavlova e coloque-a num prato de servir. Em seguida, coloque o chantilly na cavidade da pavlova e sobre a mesma, alisando-o com uma espátula. Por fim, decore com a polpa e sementes de maracujá.
Pode servir de imediato mas se colocar no frigorifico e servir fresca é muito mais saborosa.



Nota: Pode usar claras congeladas que funcionará na perfeição. Pode substituir o maracujá por outra fruta a seu gosto.
Adaptado de: Nigella Lawson


Yakisoba


 








Yakisoba (ou Yakissoba) é um prato que tem as suas raízes na gastronomia chinesa, no entanto, nos dias de hoje, é um dos símbolos da culinária do Japão, uma vez que este prato é indispensável nas festas tradicionais japonesas (Matsuris).
Comummente, o yakisoba Chines é confeccionado com noodles de ovo fritos em óleo de sésamo e é composto por legumes e verduras que podem, ou não, ser fritos juntamente com a massa e aos quais se agrega algum tipo de carne e/ou camarão.




150g de carne de vaca
150g de camarões descascados
150g de peito de frango
200-250g de noodles de ovo
1/3 de uma couve-flor média
150g de brócolos
1 cenoura grande (cortada em tirinhas)
2 tiras de pimento vermelho 
2 tiras de pimento verde
1 cebola cortada em tirinhas 
Óleo de sésamo q.b.
Glu-Tai-Moto (glutamato monossódico) q.b.
Sal e pimenta preta q.b.
Gengibre em pó q.b.


Molho:
750ml de água
1/2 cubo de caldo de carne 
120ml de molho de soja
2 colheres de sopa de saquê
1 colher café de molho inglês
1/2 colher chá de Glu-Tai-Moto (glutamato monossódico)
2 colheres de sopa (cheias) de amido de milho (usei marca Espiga)



Corte ambas as carnes em tirinhas finas. Coloque num recipiente juntamente com o camarão e tempere com sal, gengibre, pimenta preta e um pouco de Glu-Tai-Moto (este último funciona como intensificador de sabor, mas sem salgar os ingredientes). Reserve durante, pelo menos, meia hora.
Corte a couve-flor e os brócolos em pequenos buquês, a cenoura e a cebola em tirinhas e os pimentos em cubos. Num tacho com água fervente temperada com sal, cozinhe levemente os brócolos, a couve-flor e a cenoura já cortada em tiras durante 5 minutos (é importante não cozinhar demais). 
Num outro tacho coloque os noodles a cozinhar em água e sal e segundo as instruções da embalagem. Escorra-os bem e reserve.
Entretanto, coloque um pouco de óleo de sésamo no wok e frite os noodles escorridos durante 2-3 minutos. Retire-os do wok e reserve num prato. 
No mesmo wok adicione mais um pouco de óleo de sésamo e salteie as carnes e o camarão. Quando estes já estiverem a meio da cozedura acrescente a cebola e os pimentos em cubos. Passados alguns minutos, junte os legumes que reservou e envolva bem. A partir deste momento vá acrescentando o molho aos poucos, tendo o cuidado para não colocar todo de uma vez, pois poderá salgar o yakisoba (vá provando de vez em quando e se sobrar molho guarde-o no frigorifico num frasco hermético). 
Em seguida junte os noodles que reservou e mexa muito bem usando dois garfos de cozinha ou os pauzinhos chineses. Rectifique os temperos e verifique se é necessário mais molho. Sirva de imediato.


Molho:  
Junte o amido de milho à água e mexa bem para dissolve-lo por completo. Leve este  preparado ao lume para ferver. Acrescente o 1/2 caldo de carne, o molho de soja, o molho inglês, o saquê e um pouco de Glu-Tai-Moto. Mexa bem até engrossar um pouco. Reserve. 
Será normal que sobeje molho portanto poderá utilizá-lo numa próxima vez, para tal basta guardá-lo no frigorifico num frasco hermeticamente fechado.


Nota: Pode substituir os legumes referidos por acelga, courgette, couve roxa, ervilhas-tortas, bambu e cogumelos. Pode ainda excluir os pimentos e usar apenas um tipo de carne ou marisco.



Bolo de Noz e Limão












3 ovos
100g de margarina
200g de açúcar amarelo
150ml de leite
1/2 limão (raspa da casca)
150g de nozes (em farinha)
170g de farinha para bolos (usei Branca de Neve)
1/2 colher de chá de fermento em pó



Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Desfaça as nozes em farinha levando-as à picadora/processador de alimentos. Reserve.
No recipiente do liquidificador (pode usar a batedeira ou varinha mágica) coloque os ovos, a margarina em pedaços, o açúcar, o leite e a raspa da casca de um limão. Desfaça tudo até obter um líquido homogéneo.
Noutro recipiente junte a farinha, o fermento e as nozes moídas, envolvendo-os bem. Adicione esta mistura ao preparado anterior e mexa muito bem até que todos os ingredientes estejam completamente incorporados.
Unte com margarina uma forma pequena com buraco ao centro e adicione a massa do bolo. Leve ao for pré-aquecido e deixe cozer por 40-60 minutos. Deve fazer o teste do palito para verificar a cozedura do bolo. Desenforme apenas depois de frio e decore a gosto.




Vitela em Molho de Camarões











2 bifes de vitela (cerca de 150g cada)
1 colher de sopa de manteiga/margarina
1 colher de chá bem cheia de mostarda
100ml de natas
3 colheres de sopa de vinho do Porto
12 camarões descascados
Sal e pimenta q.b.
Piripiri em pó ou 1/2 malagueta (sem sementes)


Tempere os bifes com sal e pimenta, reserve por meia hora, pelo menos. 
Num recipiente pequeno, misture, com uma vara de arames, as natas com a mostarda e o vinho do Porto.
Leve ao lume a manteiga numa frigideira anti-aderente e quando estiver quente frite os bifes de ambos os lados. Depois junte-lhes os camarões e deixe fritar mais um pouco, adicione então a mistura das natas. Deixe apurar o molho e rectifique os temperos.



Adaptado de: Sabor Intenso 

Sumo de Medronho








O medronho é um fruto da árvore medronheiro (Arbutus unedo). Este fruto é nativo da região mediterrânica e Europa Ocidental podendo ser encontrada tão a norte como no oeste da França, Irlanda e Portugal.
O medronho é um dos frutos mais usados na produção de licores e aguardentes.





200g de medronhos (sem o invólucro/casca)
800ml de água fresca
Açúcar a gosto
gelo q.b.



Lave os medronhos e coloque-os no liquidificador ou no copo da varinha mágica, adicione a água e o açúcar e triture tudo muito bem. Sirva fresco com pedras de gelo.


 
Nota: Beba com moderação pois este fruto consumido em grandes quantidades é considerado alcoólico.


Gelado Cremoso de Morangos












4 dl de natas
1 lata de leite condensado
1 colher de sobremesa de sumo de limão
500g de morangos


 
Coloque as natas no congelador 20 minutos antes de as usar, pois isto fará com que consiga bate-las mais facilmente.
Lave os morangos e depois corte os pezinhos. Não inverta a ordem pois se lavar os morangos depois de cortar os pezinhos, eles ficarão encharcados de água e o gelado ficará com cristais de gelo. Leve os morangos à picadora e pique bem até formar uma calda. Reserve. 
Bata as natas com 1 colher de sobremesa de sumo de limão até obter um chantilly bem firme. Ao chantilly junte o leite condensado, envolvendo-os bem com uma espátula.
Por fim, junte a calde de morangos, envolvendo muito bem até obter um creme rosado e homogéneo.
Verta o preparado para uma caixinha hermética com tampa (ou caixa de gelados que tenha guardado). Se tiver intenção de desenformar o gelado, forre a forma com película aderente, deixando uma aba de cada lado para ser possível puxar o gelado no momento de o desenformar (para desenformar melhor banhe o exterior da forma com água quente por uns segundos). Cubra o gelado com a tampa.
Leve ao congelador e espere até se começarem a formar cristais de gelo nos bordos do gelado. Quando isto acontecer, retire o gelado do congelador e bata muito bem com um garfo ou uma batedeira, até quebrar todo o gelo. Leve de novo ao congelador por mais 2 a 3 horas (vá retirando de meia em meia hora, voltando a quebrar os cristais de gelo com um garfo ou batedeira). Após 6 horas o gelado ficará pronto a comer.
Desenforme, mas mantenha o gelado sempre no congelador, retirando-o de lá apenas quando for servir. Decore a gosto.

Açúcar Impalpável








O açúcar impalpável é um tipo de açúcar mais fino de todos e, ao contrário dos outros, contem uma porção de amido de milho que permite que o açúcar se mantenha seco quando pulverizado sobre doces, de forma a impedir a absorção do açúcar pela gordura proveniente dos doces. 
Este açúcar é usado para decoração de bolos, glacês, cremes, pasta americana ou outros tipos de coberturas finas para bolos decorados.





1 colher de sopa de amido de milho
180g de açúcar comum


Coloque o açúcar e o amido na picadora/liquidificador e lique-a durante uns minutos até obter um pó muito fino.





Arroz Árabe









O arroz árabe, tal como o nome indica, tem origem principalmente na Arábia Saudita e noutros Estados árabes do Golfo Pérsico. Normalmente, este prato é confeccionado com arroz de grão extra longo (basmati) e pode levar diversas especiarias e fruta/frutos secos, tais como os pinhões, as passas e as amêndoas.




1 cebola
2 dentes de alho
2 colheres de sopa de manteiga (usei margarina)
3 colheres de sopa de passas
3 colheres de sopa de pinhões
300 g de arroz basmati
6 dl de caldo de galinha (6dl de água com 2 cubos de caldo de galinha)
Sal e pimenta q.b.


  
Descasque e pique a cebola e os dentes de alho. Refogue-os na manteiga e junte as passas e os pinhões. Adicione o arroz e deixe refogar um pouco. Regue com o caldo morno (6dl de água com 2 cubos de caldo de galinha) e tempere com sal e pimenta. Deixe cozinhar em lume brando, com o tacho tapado, durante cerca de 12 minutos. Se for necessário acrescente mais um pouco de água. Decore com um ramo de salsa e sirva.
Este arroz fica muito bem se for servido em ocasiões especiais guarnecido com qualquer carne assada ou grelhada.


Adaptado de: Cozinha Prática de Sucesso

Geleia de Pêssego Amarelo









500g de pêssegos amarelos (descascados e sem caroço)
1250 ml de água
300g de açúcar
50g de amido de milho (usei marca Espiga)



Lave os pêssegos, corte-os ao meio e retire o caroço. Descasque e corte-os em quartos. Reserve.
Numa panela grande, coloque o açúcar e a água. Deixe ferver durante 5 minutos, mexenco uma a duas vezes. Após este tempo, adicione os pêssegos para cozer na calda durante 20-30 minutos, aproximadamente (mexa ocasionalmente).  No liquidificador/picadora desfaça os pêssegos juntamente com um pouco de caldo, a intenção será obter uma espécie de sumo. Em seguida junte esta mistura ao resto da calda de pêssego, envolva bem e coe com um passador de rede fina.
Num tacho/panela largo (tem de ser mesmo grande pois senão ira deitar por fora) coloque o sumo de pêssego coado e leve a ferver até obter um líquido espesso. Neste momento retire um pouco do caldo fervente para um recipiente e nele dissolva o amido de milho usando uma vara de arames. Junte o amido dissolvido à geleia e envolva bem. A partir deste momento baixe o lume e vá mexendo sempre até engrossar. Prove a geleia e verifique se precisa de mais açúcar. Quando a geleia tornar-se um líquido espesso está pronta pois irá engrossar quando arrefecer.
Guarde em frascos esterilizados*.



Nota: Pode usar a calda que sobrar da confecção de pêssegos em calda para fazer esta geleia, bastando, para isso, juntar 300g de pêssego em calda a 2 litros do caldo que usou para os confeccionar (ver aqui a receita de pêssegos em calda). E seguir a restante receita supracitada, adicionando um pouco mais de açúcar e o amido de milho.

*Nota: Para esterilizar frascos de vidro deve lavar muito bem os frascos e as tampas com água e sabão. Em seguida coloque um tacho grande ao lume e no fundo deste coloque um pano de algodão. Sobre o pano coloque os frascos de vidro e as tampas e cubra com água. Leve ao lume e quando a água ferver tape o tacho e deixe-os assim por 10 minutos. Escorrem-se e levam-se a secar em cima de uma pano de cozinha (mas sem os limpar para as fibras do tecido não aderirem ao vidro). No momento de os usar deve colocar o que neles vai guardar ( compota/fruta em calda) ainda quente nos frascos e fechar muito bem. Em seguida vire os frascos com a tampa para baixo, deixando-os repousar por 24 horas antes de os virar e arrumar.




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