Caldeirada de Peixe e Marisco





1 kg de batatas
1 posta de safio
1 posta de abrótea
1 posta de maruca
1 posta de curvina
1 posta de tamboril
1 posta de cação
2 postas de raia
200 g de ameijoa vietnamita com casca
camarão inteiro q.b.
2 cebolas
3 dentes de alho
2 folhas de louro
2 tiras de pimento verde
2 tiras de pimento vermelho
3 tomates grandes
azeite q.b.
vinho branco q.b.
1 raminho de salsa
mistura de 5 pimentas em grão q.b.
pimentão-doce q.b.
sal qb.



Os peixes usados para a caldeirada podem ser escolhidos a seu gosto ou pode comprar já uma mistura de peixes para caldeira.
No fundo do tacho colocam-se as amêijoas até cobrir todo o fundo, para evitar que o cozinhado pegue. Sobre as ameijoas dispõe-se a primeira camada da caldeirada começando por uma boa quantidade de cebola às rodelas, tomate também às rodelas, metade do pimento em tiras, alho em pedacinhos, uma folha de louro, salsa, sal. Por cima coloca-se o peixe, uma pitada de sal e pimentão doce.  Finalmente coloque as batatas às rodelas. Continua-se sempre por esta ordem acabando-se com um camada de peixe e de cebola, tomate, pimento, uma folha de louro e salsa. Decore com os camarões inteiros. Tempera-se com sal, pimentão-doce e a mistura de pimentas. Rega-se com um fio de azeite e um pouco de vinho branco. Deixe cozinhar em lume brando até a batata estar cozida.

Empadão de Carne com Natas






Ficou simplesmente deliciosos e agradeço a Neuza Costa (Sabor Intenso) pela sua magnifica receita.



800g de carne de vaca picada
1,3 kg de batata
1 cebola picada
2 dentes de alho picados
100g de chouriço de carne
1 lata pequena de tomate pelado
2 folhas de louro
1 cubo de caldo de carne
60g de margarina
Meio copo de vinho branco
1 colher de sopa de manteiga
Leite q.b.
1 ovo
200ml de natas
Sal q.b.
Noz-moscada q.b.
Pimenta q.b.


Coloque as batatas a cozer numa panela com água temperada com sal.

Retire a pele ao chouriço e pique-o na picadora.
Pique também os tomates e reserve a calda.
Coloque a margarina num tacho largo com a cebola picada, os alhos picados e as folhas de louro, deixe refogar.
Depois da cebola refogada junte o chouriço, mexa e deixe fritar ligeiramente.
Junte o tomate picado e deixe refogar mais um pouco.
Junte a carne, tempere com um pouco de sal e com pimenta, mexa tudo.
Junte o cubo de caldo de carne e deixe fritar tudo durante 5 minutos.
Passado os 5 minutos, junte a calda do tomate o vinho branco, tape e deixe cozinhar durante 10 minutos.
Passado os 10 minutos, junte metade das natas, mexa e logo que comece a ferver apague o lume.
Coloque a carne no fundo de um tabuleiro de ir ao forno.
Depois das batatas cozidas, faça puré, junte a manteiga, tempere com noz-moscada.
Leve de novo ao lume, mexa tudo e junte o leite aos poucos, junte o ovo partido, mexa tudo. Apague o lume depois de tudo bem misturado.
Cubra a carne com o puré de batata, espalhe bem.
Espalhe as restantes natas por cima do puré.
Leve ao forno pré-aquecido nos 180º durante 40 minutos.

Rolo de Carne Picada Recheado de Ananás e Ameixas










800g de carne de porco picada
1 cebola bem picada
2 dentes de alho bem picados
1 ovo
Pão ralado q.b.
250 ml de caldo de carne
Vinho banco q.b.
Margarina q.b.
Molho de piripri q.b. (ou piripiri em pó) (ver receita aqui)
Sal q.b.
Mistura de 5-7 pimentas em grão q.b. 
Pedacinhos de ananás de lata q.b.
Ameixas secas q.b.
1 folha de alumínio


Numa tigela larga coloque a carne picada (pode usar porco, vaca ou uma mistura de ambas) e tempere com sal,  a mistura de pimentas, o piripiri, um pouquinho de vinho branco e 80 ml do caldo de carne, aguarde, pelo menos, meia hora para que tome gosto. Após este tempo junte a cebola e os alhos picados e envolva bem. Incorpore o ovo e vá juntando o pão ralado até que a carne deixe de pegar nas mãos. Assim que estiver tudo muito bem misturado coloque o preparado sobre uma folha de papel de alumínio e espalhe muito bem a carne fazendo um rectângulo. Espalme bem e alise a superfície com a ajuda de uma colher de sopa. Por cima da carne, disponha pedacinhos de ananás e ameixas secas. Enrole a carne com a ajuda do papel de alumínio (faça como se fosse uma torta) e de forma a que fique um rolo. Ajuste o rolo com as mãos e pressione-o um pouco para que fique bem firme. Guarde no frigorifico até à hora de servir ou congele assim como está (na hora de o usar basta que o deixe descongelar naturalmente).
Quando o for usar retire com cuidado o papel de alumínio mas deixe um pouco dele na base do rolo de carne. Se preferir, neste momento pode decorar a superfície do rolo de carne com rodelas de ananás e ameixas. Coloque a carne no tabuleiro e deixe que o papel de alumínio fique entre este e a carne (isto fará com que a carne não se cole ao fundo do tabuleiro e nem que fique seca). Em torno do rolo e sobre ele disponha pedacinhos de margarina.
À parte junte o restante caldo de carne com um pouquinho de vinho branco, mexa bem e reserve.Leve a forno pré-aquecido a 180º por, aproximadamente, 50 minutos. Durante este tempo vá regando o rolo de carne com a mistura de caldo de carne e vinho branco que reservou.



Bolas de Berlim



A Bola de Berlim é um bolo tradicional semelhante à Berliner alemã. Ao contrário desta, normalmente recheada com doces vermelhos (morango, framboesa, etc.), é recheada com um doce amarelo chamado creme pasteleiro. Há duas versões da Bola de Berlim; a portuguesa que leva o creme pasteleiro e a brasileira que é recheada com goiabada.
As que apresento aqui são do tipo português e são uma delícia, exactamente iguais às de compra. 
A receita é do Pasteleiro Pierre Hermé.



Massa mãe:
5 g de levedura fresca
180 ml de água mineral a 20ºC
165 g de farinha forte (para pão, tipo 65)
110 g de farinha fraca (a de trigo corrente)

Para a Massa:
150 g de farinha forte
100 g de farinha fraca
11 g de flor de sal
65 g de açúcar fino
5 gemas
60 g de levedura fresca
60 ml de leite gordo
65 g de manteiga em quadradinhos
2 panos de cozinha e farinha para polvilhar
Açúcar em pó, ou fino para polvilhar no final

Creme pasteleiro:
300 ml de nata
600 ml de leite
200 g de açúcar
80 g de maizena
3 gemas
Raspa de limão, laranja, pau de canela, baunilha

Para fritar:
1 l de óleo de sementes de uva ou margarina


Preparar a massa mãe:
Desfazer a levedura numa taça, juntar a água e mexer até que se dissolva.
Pôr uma peneira sobre a taça e juntar a farinha. Misturar até obter uma massa homogénea e líquida.
Cobrir com um pano ou película aderente e deixar levedar cerca de 1 h e meia / 2 horas.
(a massa está pronta quando se formem pequenas bolhas à superfície).

Preparar a massa:
Pôr a massa mãe na batedeira (com o gancho de amassar).
Incorporar as farinhas peneiradas, a flor de sal, o açúcar, as gemas e a levedura dissolvida no leite.
Amassar em velocidade média por 20 minutos. (A massa deve desprender-se das paredes do recipiente). Pode amassar à mão se preferir, que não levará mais de 20 minutos.
Incorporar a manteiga aos poucos, enquanto continua a bater até que a massa esteja homogénea.
Passar a massa para uma taça coberta com película aderente ou um pano e deixar que duplique de volume.
Pressionar a massa fermentada para que recupere o seu volume inicial.
Dividir a massa em 25 bolas redondas e dispor sobre um pano enfarinhado com 5 cm entre si. Cobrir com outro pano e deixar que dupliquem de volume. (Estas várias fases de fermentação são muito importantes para que as bolas de berlim fiquem fofinhas, portanto não salte nenhum deles).
Aquecer o óleo a 160ºC* ( se não tiver termómetro, basta que não deixe o óleo aqueça muito) e fritar as bolas 10 a 12 minutos, virando a meio da cozedura.
Escorrer bem sobre um papel absorvente ou pano à medida que se vão fritando. 
Abrir as bolas e rechear ou encher um saco pasteleiro de creme com um bico médio e fazer um pequeno orifício no centro da bola, para introduzir o recheio. Polvilhar com açúcar fino ou açúcar misturado com canela ou, ainda, açúcar em pó.

Preparar o creme pasteleiro: 
Numa taça misturar as gemas, o açúcar, a maizena e uma parte do leite (o suficiente para que tudo se dissolva). Aquecer o leite e a nata com os aromatizantes.
Deitar o leite e a nata quentes sobre a mistura de gemas, mexendo sempre.
Coar. Levar de novo ao lume, mexendo sempre, até que engrosse e sem que ferva. Arrefecer mexendo constantemente, tapar com película aderente sem que haja ar entre este e o creme.
Refrigerar até usar.
Para o creme ficar brilhante, leve e fofo basta que o passem pela batedeira antes usar.




Nota: Rende 25 bolas.
Fonte: Pasteleiro Pierre Hermé 


 

Salada Primaveril

 





Esta saladinha foi inventada por mim e pelo meu namorado no sábado passado, ele escolheu uns ingredientes e eu outros.
Resultado final: ficou uma delícia... fresca, suave e muito saudável. O molho tem um sabor muito subtil e delicado e pode ser utilizado para qualquer tipo de salada.




2 ovos cozidos
1 bola de queijo mozzarella fresco
1 alface pequena
6 delícias do mar
12 nozes
3-4 rodelas de ananás
Pedaços de tosta partidos 


Molho Rosa de Ananás:

9 colheres de sopa de maionese
1 colher de chá de ketchup
1/2 colher de chá de aguardente-velha
Pimenta preta q.b.
Calda da lata de ananás q.b.
 


Lave muito bem a alface e retire o talo branco de cada folha, rasgue-a depois em tiras. Corte o ananás em pedaços não muito grandes e fatie o ovo. Parta as nozes em quartos e as tostas em pedacinhos. Corte o queijo mozzarella e as delícias do mar em cubinhos.
Num prato de servir disponha a alface, tapando-o por completo. Sobre esta cama verde faça montinhos individuais com os restantes ingredientes (ou pode misturar todos os ingredientes, se preferir). Regue com o molho rosa e sirva.

Molho Rosa de Ananás:
Num recipiente junte todos os ingredientes, mexa bem com uma vara de arames, mas sem bater, e vá adicionando mais um pouco dos ingredientes e provando até que esteja do seu agrado. Reserve no frigorífico até à hora de servir.

Falso Creme de Marisco




1 cebola média
3 dentes de alho
1/2 colher de sopa de azeite ou 1/2 colher de sopa de margarina
5-6 batatas médias
1 L de água
2 cubos de caldo de marisco
Miolo de camarão descascado q.b.
1 colher de sopa de polpa de tomate (opcional - não usei)
1-2 colheres de sopa de amido de milho
Sal e pimenta preta q.b.
Mini tostas ou croutons q.b.
Coentros ou salsa para polvilhar (opcional)



Num tacho faz-se um refogado com o azeite/margarina, a cebola, o alho e a polpa de tomate. Acrescenta-se a água e as batatas, o caldo de marisco e tempera-se com um pouco de sal. Deixa-se cozinhar muito bem. Quando estiver tudo cozido passa-se com a varinha mágica até obtermos um creme. Acrescenta-se o camarão, tempera-se com pimenta e deixa-se cozer. Se for necessario acrescente mais água e rectificam-se os temperos. Coloca-se o amido de milho que for necessário até obter a consistência que desejar.
Serve-se com croutons e polvilha-se com coentros.


Nota: Esta sopa pode ser usada como base para muitas outras, para isso basta alterar o sabor do caldo knorr e trocar o camarão por peixe, frango, porco/vaca, consoante a sopa que desejar fazer.

Arroz Doce



Muitos de nós pensamos que o arroz-doce foi criado por nós, portugueses, mas, na verdade a sua  origem é turca ou árabe. Nos dias de hoje, este docinho é consumido no mundo inteiro e com os mais diversos ingredientes adicionados, tais como; leite condensado, cravo-da-índia, leite-creme, entre muitos outros.
Esta receita que apresento aqui é o tipo que mais tradicional podemos encontrar em Portugal, e agradeço a Neuza Costa (Sabor Intenso) pela sua magnifica receita.



125g de arroz carolino
200g de açúcar (a receita original leva 225)
3 gemas de ovo
1 casca de limão (grandinha)
1 pau de canela
25g de manteiga
250 ml de água
1/2 chávena de chá de leite
850 ml de leite
Sal q.b.
Canela em pó q.b.



Numa panela, leve ao lume a água e o arroz. Tempere com um pouco de sal e deixe cozer até a água secar. Depois da água evaporar, junte a manteiga, as cascas de limão, os paus de canela e o leite. Mexa e deixe cozer durante 30 minutos. Mexa de vez em quando para não agarrar no fundo. Passado os 30 minutos acrescente o açúcar. Dissolva as gemas com a chávena de leite. Enquanto mexe, junte as gemas ao arroz e quando começar a borbulhar apague o lume. Depois de servido em taças, leve o arroz doce ao frigorifico. Depois de frio, polvilhe com canela e está pronto a servir.


Paçoquinha Doce






A paçoca é um docinho de origem brasileira confeccionado à base de amendoim. É tradicionalmente preparada para consumo nas festividades da Semana Santa e das festas juninas.
No Brasil, existem dois tipos de paçoca: uma que é mais seca, ligeiramente salgada, esfarelando-se facilmente e normalmente faz-se com a forma de rolha de cortiça. O outro é ligeiramente húmido, mais denso e doce, e normalmente é feito no formato de quadrados.
O que apresento aqui é do último tipo; doce e húmido.




250g de amendoim torrado, sem pele
1 e 1/2 pacotes de Bolachas Maria
1 lata de leite condensado
2 colheres de sopa de açúcar



Para fazer estes bolinhos pode optar por usar amendoim torrado com ou sem sal. Se preferir que não fique muito doce use amendoins salgados (eu usei amendoins torrados sem sal porque queria que ficasse bem docinho).
No processador de alimentos, misture o amendoim com as bolachas e pique bem até obter uma espécie de farinha grossa. Transfira o preparado para um recipiente largo e acrescente o açúcar, incorporando-o bem. Adicione o leite condensado e bata até formar uma bola de massa homogénea. Transfira este preparado para um tabuleiro quadrado forrado com papel vegetal untado com margarina. Usando as mãos, pressione-o muito bem para formar uma camada uniforme e acabe por alisar a sua superfície com uma colher. Deixe descansar por, pelo menos, 30 minutos. Após este tempo, use uma faca para cortar em quadradinhos (se preferir pode corta-lo ainda dentro do tabuleiro). Guarde-os em recipientes hermeticamente fechados.


Nota: Rende cerca de 36 quadradinhos.

Auame






Auame é um bolinho frito de origem árabe com um sabor capaz de nos transportar além-fronteiras numa única dentada. Delicioso!


½ kg de farinha

1 copo de água
Um pouco de água morna
1 tablete de fermento biológico
½ colher de chá de sal
Óleo
 
Catr (Calda de Açúcar):
4 copos de açúcar
2 copos de água
1/3 copo de água de flores (água de rosas, flor de anis, entre outros)



Dilua o fermento na água morna e misture a água restante. Junte a farinha e o sal, mexa bem até obter uma massa homogénea. Deixe fermentar, tapado, por duas horas.

Após este tempo forme bolinhas pequeninas com a massa e leve a fritar no óleo quente até que fiquem vermelhas. Retire do óleo e mergulhe no Catr, deixando absorver um pouco da calda (eu forrei a mesa com um pedaço de película aderente para não pingar tudo). Sirva frio.

Catr
(Calda de Açúcar): Num tacho pequeno misture os ingredientes e leve a lume médio, mexendo até obter a textura desejada.

Brioche





Apesar da sua dita origem francesa, o brioche é considerado por muitos como sendo uma criação romena. Nos dias de hoje, o brioche é frequentemente cozinhado com pedaços de frutas ou chocolate e é servido como os mais diversos recheios doces ou salgados.




575g de farinha de trigo
1 colher de sopa de açúcar baunilhado (ou meia colher de chá de essência de baunilha)
3 ovos grandes
200g de margarina amolecida
70g de açúcar
80g de leite morno
1 colher de chá de sal
1 colher de sopa de raspa de limão ou laranja (raspa fina)
12g de fermento fresco




Num pequeno recipiente coloque o leite aquecido (bem quente) e junte o fermento para que dissolva. Reserve. Num recipiente largo coloque os restantes ingredientes e junte o leite (quando o fermento já estiver dissolvido). Amasse bem durante uns minutos. Quando a massa se encontrar homogénea e elástica coloque-a, bem tapada, para levedar, por 1 hora ou 1:30. Ao fim deste tempo disponha a massa sobre uma superfície enfarinhada e molde-a da forma como preferir (eu fiz bolinhas). Coloque a massa num tabuleiro ou noutro recipiente largo e tape bem com um pano de modo a levedar mais uma vez até a massa dobrar de volume (entre 0:30 a 1:00 hora). Coloque os brioches num tabuleiro forrado com papel vegetal untado com margarina e polvilhado com farinha. Pincele levemente as bolinhas com leite e leve a forno pré-aquecido a 180º C por 20 a 25 minutos, aproximadamente.


Cevapcici





A gastronomia sérvia foi influenciada pelos povos que invadiram o país ao longo dos anos, principalmente os húngaros e turcos. Na verdade, esta cozinha é indubitavelmente continental: carne de porco, vaca e carneiro, aves, peixes de rio, vegetais e leguminosas, queijo e pão, compõem a ementa mais tradicional.
Entre as preparações típicas na Sérvia, as carnes grelhadas na brasa são muito apreciadas. Um dos pratos mais conhecidos é o cevapcici  que consiste em pequenos pedaços de carnes picados e moldados em tiras (este prato é confeccionado em todo o Balcãs). 



250 g de carne de vaca picada 
250 g de carne de porco picada 
1-2 colheres de chá de pimentão-doce (ou paprika)
2-4 dentes de alho bem picados
1/2 ou 1 colher de chá de pimenta de cayenne (ou piripiri em pó)
uma pitada de bicarbonato de sódio
pimenta preta moída na hora q.b.
sal e manjerona q.b.
1 ovo 
 

Coloque as carnes num recipiente largo e vá juntando os restantes ingredientes (excepto o ovo) amassando muito bem com as mãos. Quando os ingredientes estiverem bem misturados junte o ovo e amasse mais um pouco até estar uma massa homogénea e com os ingredientes bem distribuídos. 
Forme rolinhos do tamanho de um polegar ou um pouco mais compridos (irão parecer croquetes longos).
Grelhe na brasa ou num grelhador anti-aderente em lume brando (sem  adicionar gorduras), tendo o cuidado para grelhar os cevapcici de todos os lados, virando-os com regularidade até estarem cozinhados (cerca de 15-25 minutos).

Pescada com Camarão em Molho de Marisco





3 filetes de pesacada
150 g de miolo de camarão
1/2 pacote de creme de marisco instantâneo
1 pacote de natas
mistura de 5-7 pimentas em grão q.b.
sal q.b.



Corte os filetes de pescada em pedaços pequenos, junte-lhes os camarões e tempere com sal e a mistura de pimentas (não deve colocar muito sal pois o creme de marisco já tem sal). Deixe marinar durante 10-15 minutos. 
À parte junte um pacote de natas com meio pacote de creme de marisco (30-35 g) e mexa muito bem até dissolver todo o pó. 
Na travessa de ir ao forno disponha a pescada e o camarão e sobre estes verta o molho que preparou. Leve ao forno a 180ºC por 20-30 minutos, aproximadamente. Sirva com arroz banco e uma salada verde.



Codornizes Fritas

 






6 codornizes
3-4 alhos esmagados
1 folha de louro
1 copo de vinho branco
pimentão doce em pó q.b. 
mistura de 7 pimentas em grão q.b.
molho de piripiri (ou piripiri em pó) q.b. (ver receita aqui)
sal q.b.
óleo q.b.



Num pilão esmague os alhos e reserve. Num recipiente pequeno junte os alhos esmagados, o vinho branco, louro, molho de piripiri, pimentão doce, a mistura de pimentas e o sal, mistura-se muito bem bem dissolvendo as especiarias em pó.
Temperam-se as codornizes (abertas a meio, no sentido do comprimento) com a mistura que  reservou e deixe marinar, pelo menos, por uma hora.
Numa frigideira grande coloque um pouco de óleo, adicione as codernizes juntamente  com a marinada e aloure-as de ambos os lados. Tape a frigideira deixando as codornizes cozinhar em lume brando, virando-as de vez em quando. Sirva com arroz e salada verde.



Cozido à Portuguesa





Este é um prato tradicional português, um dos mais antigos até. Trata-se de uma iguaria composta por uma miríade de vegetais, carnes e enchidos cozidos.




400 g de carne de vaca (para cozer)
1/2 frango
500 g de pá de porco
300 g de entrecosto
1 chouriço de carne
1 chouriço de sangue
1 farinheira
1 morcela

1 chispe
1 orelha
8 batatas médias
4 cenouras
2 cabeças de nabo
1 couve lombarda
1 couve portuguesa
 sal, pimenta, cravo-da-índia e hortelã q.b.




Comece por escalfar o chispe e a orelha em água a ferver durante uns minutos, depois de devidamente escaldados passe-os por água e raspe-os com uma faca para retirar os pêlos e impurezas. Reserve.
Numa panela grande com água a ferver, introduz-se a carne de vaca e tempere com sal, pimenta em grão, cravo-da-índia e hortelã. Deixe cozer suavemente. Quando a carne estiver tenra, retire-a e mantenha-a coberta, com um pouco de caldo, para que permaneça quente e suculenta. À água que usou para cozer a carne de vaca junte os pedaços de frango, a pá de porco, o entrecosto e os chouriços de carne e sangue (furados com um garfo). Acrescente ainda o chispe e orelha que reservou. Adicione as batatas, as cenouras e os nabos, após levantar fervura acrescente a couve-lombarda e a portuguesa. Mantenha em lume médio até estar tudo cozido. Num tacho à parte coza a farinheira e a morcela (ambas furadas). Junte estes últimos enchidos ao tacho e acrescente também a carne de vaca com o seu respectivo caldo e deixe cozinhar mais um pouco. Sirva tudo bem quente.




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